sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sem saída!

Passeando por caminhos verdejantes, junto a um pequena ribeira de água saltitante e pura, ela pensou no que poderia perder se um dia arriscasse!
Olhou para si mesma e viu qualidades tão nítidas como essa água que lhe fazia companhia, achava que podia mais, merecer muito mais, mas naquele instante isso não importava, não havia saída... Sentia-se envolta pelo tempo e pela estranha senseção de prazer...
O sol por entre os laços das árvores fizeram-na questionar se iria conseguir sair daquele enlace circunstâncial...
"Sem Saída", pensou...
"Sem Saída", sorriu...
Estava tão perto da magia que o vento leve faz sentir... um breve arrepio, uma doce carícia, um pensamento marcante!
Não fazia mal, pois ela só queria mesmo sentir-se feliz...
Arriscou, não havia saída...
Segue a sua caminhada, sem saber o que irá acontecer agora ou nesse futuro tão presente...
Quer uma saída segura... Não pede muito mais, apenas que seus olhos consigam saber que essa é a saída que tanto anseia.
Sem saída... por agora...
Sem saída...

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