terça-feira, 25 de outubro de 2011

Juramento

"Prometo que, ao exercer a arte de curar me mostrarei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência.
Penetrando no interior dos lares, meus olhos serão cegos, minha língua calará os segredos que me foram revelados, o que terei como preceito de honra.
Nunca me servirei da porfissão para corromper os costumes ou favorecer o crime.
Se eu cumprir esse juramento com fidelidade, goze eu a minha vida e a minha arte boa reputação entre os homens e para sempre.
Se dele me afastar ou infringi-lo, suceda-me o contrário."

Hipócrates

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Fácil!

Não é fácil...
Escrever sobre isto que agora vai no palpitar do meu peito...
Expressar todas as confusões que me fazem sentir e ser alguém que não gosto de olhar!
Não é fácil dizer que se erra, no ontem ou no hoje, e ter a capacidade de mudar rápidamente.
Fácil é fugir achando que a corrida me fará esquecer... Mas a cada passo apressado reparo então que os pensamentos não se dissiparam e que tudo se encontra igual...
Aquelas coisas que digo, aquelas coisas que não são maduras e que me tornam decandente... fazem rolar revoltadas lágrimas sobre o meu rosto, onde a vergonha se instala.
É fácil achar que a forma mais certa para amar é o significado de incondicional...
Mas o amor não é isso. O amor não é a procura do mais forte, mas sim a procura do equilíbrio entre ambos os lados... O amor não é mostrar a raiva e não saber esconder aqueles pensamentos destrutivos que tantas vezes ocorrem incentivados pelas experiências que continuam naquela mochila que nunca conseguimos largar... O amor é a ponderação extrema e máximo controlo sobre nós mesmos para não manchar o fio condutor de um coração ao outro.
Nem sempre sinto estar à altura deste gigante desafio. Por vezes sinto que a exigência a que me proponho faz-me ingressar num deslizar de emoções que não fazem parte deste presente.
Não é fácil saber amar...
Mas é fácil deixarmo-nos amar...
Talvez seja altura de me deixar presentear pelo teu amor sem colocar restrições, sem nunca mais pensar que não sou suficientemente boa pessoa para me ter tocado um grande amor.
É sempre mais fácil escrever... Mas prometo... Prometo muito... mesmo não sendo fácil, eu irei saber desenhar esta vontade que aqui escrevo.
Porque não há sentimento mais bondoso e forte no meu coração, posso declarar este meu Amor...
E por isso... e por isso é fácil dizer-te... AMO-TE!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Sem sentido...

Aquela noite de trevas, que rapidamente chora sobre a escuridão, atravessa e espanta a tranquilidade do senso comum, da normalidade!
Sem saber para onde ir, para que lado fugir, fica imóvel no mesmo mundo que apunha-la agora o seu coração!
Deambulante por paisagens lindas mas que não lhe fazem qualquer sentido... não assim, não daquela forma, não sobre aquele olhar lavado!
O medo impõe-se... como se o chão fosse desaparecer e engolir de uma só vez uma única existência!
Com aquele sentir, com aquele recordar... que agora se torna distante e inatingível, fica apenas o desespero por nada fazer sentido!
Escuridão que agora permanece...
Aquela noite que se ergue alta e de poder... extravasa todo o sentido que tantas vezes existiu e viveu preenchendo o sorriso e o olhar. Olhos enternecidos pela esperança trazida pela inesperada oportunidade de ser feliz!
Todo aquele jeito, todas aqueles momentos, o caminhar marcante, o olhar menino...
Onde estás?
Sem sentido os dias que agora virão!
Decadentes... Não espero!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O meu Tempo!

Este tempo, que agora tenho, não tenho... Que é meu agora, que já não é meu de todo!
Este meu tempo que condiz com o zoar do vento! Ora mais suave, ora mais agressivo e veloz!
Tempo cativo no meu espírito, eterno insatisfeito....
Que ensina, que também engana...
Que me permite o desabafo, que me ajuda a esquecer...
O tempo de sobreviver, que me deixa sem tempo do real viver!
Prolonga-se a ansiedade do tempo em que se perde ou se ganha, sem que seja senhora desse tempo que agora tenho, não tenho...
Mas sei, porque o tempo me ensinou, que não há tempo que se possa perder. Se há tempo que corre é este, o de agora, o "tempo vento"... Vento veloz, vento violento, sempre suave eterno vento!
É por tudo isto, que se o tempo não fosse aquilo que é, o meu tempo não seria o tempo que é agora é meu, mas que não é meu, de todo!
Um dia, quase sem que sinta o passar do tempo, vou ter tempo para ensinar a outros tempos, o que o tempo realmente é!

 

sábado, 19 de março de 2011

São simplesmente coisas!!!

São coisas, estas que ninguém entende...

São coisas que são porque são, ou que não deveriam ser o que são!
Coisas, que coisas são?!
Não passam de coisas, e que outras coisas serão?!
Podem ser coisas, e por muitas coisas que sejam, nunca de coisas passarão!

terça-feira, 15 de março de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

Amor e Paixão é Vida!

O amor e a paixão são tão diferentes, são tão iguais... Seguem em caminhos paralelos... Às vezes há paixão sem amor, o contrário às vezes também é verdade...
Dizem que a vida é o amor, ou ao contrário, não faz mal, mas na pureza da verdade, o amor é o amor e a vida é outra coisa...   A vida poderá ser uma caminhada assassina do amor, pois há cada vez mais amores interesse, hoje em dia são poucos aqueles, que não aceitam amar sem uma razão!
Porque a vida leva a discussões por isto ou por aquilo, porque o combinado deixou de o ser e por isso o amor converte-se numa questão prática,  como se ambos fossem uma sociedade em que os sócios têm direcções opostas.
Já ninguém acredita que o amor pode ter uma paixão pura, uma saudade permanente... Já ninguém aceita que faz parte o medo, a insegurança, a doença, o desequilíbrio. Já não há a vontade de superação, respirar bem fundo e dizer que aquilo pode ser o agora e não necessariamente o além. O egocentrismo persiste em vez da partilha disto que chamamos amor ou vida!
Odeio pensar neste amor contemporâneo onde se pode usar e abusar do outro, achar que a outra parte é uma muleta, um  pronto-socorro que tem de estar livre e sem queixume para suportar os caprichos daquele que se vê acompanhado mas sozinho...
Odeio ver os novos romances, dos mais jovens ou não... Namoros embrutecidos de paixão fugaz, de cobardia e comodidade.
Quero acreditar que a vida com amor é a melhor sensação, e que continuam, aqui e ali, a haver eternos apaixonados.
O amor não é um meio nem um fim para atingir um objectivo. O amor é uma condição que faz a vida ser apaixonante! Contagiante o amor puro que se sente, mas que não se entende, que não se explica, que se torna sempre tão misterioso na sua essência!
O amor e a vida são coisas diferentes, pois a vida... aquela que denomino vidinha é tantas vezes assassina do amor ou da paixão!
Sendo assim, prefiro pensar... primeiro o amor, só depois então a vida. Porque é o amor que agarra no coração tudo aquilo que nos escapa da mão, que desaparece do olhar, mas nunca da recordação!
O amor não é para se perceber, é para estar lá, mesmo com a ausência de quem amamos! É para ser sentido e guardado, vivido na esperança de não ser a vida a fecha-lo no esconderijo do eu!
O amor é uma coisa que a vida não consegue ser... A vida dura até não conseguir durar mais, o amor não!
Só o amor puro e persistente consegue ter tanta vida quanto a vida que dura até mais não!
Por isso, eu, que agora escrevo, que falo de amor, paixão e vida, quero acreditar que a minha paixão pelo amor me faça viver mais feliz nesta caminhada chamada Vida!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sucesso

"As pessoas bem sucedidas, nada mais são do que gente que desenvolveu o poder de acreditarem em si mesmas e naquilo que realizam."

David Schwartz

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Falta de vida própria!

É só impostos, é só deveres, é só aumentos! Onde estão os nossos direitos?! Então quem trabalha com recibos verdes a ganhar misérias... e ter que pagar tanto de impostos que não conseguem ter sequer o equivalente ao ordenado mínimo nacional.. mas a esses, coitados, não há cá subsídios ou rendimentos mínimos porque até vivemos em casa dos pais, e como eles tem casa, já se perdeu o direito à dignidade de construir uma vida própria! Tenho vergonha do nosso sistema!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O errado e o certo!

Passado escolhido, perdido, simplesmente passado... errado!
Que foste, não voltarás a ser isso que passaste, não agora, onde o errado deu lugar ao certo, onde tudo ganha vida própria, onde encontras a vida traçada em firme traço num pedaço de papel, onde ditas as tuas  próprias escolhas e onde acertas aqui e ali, quase sempre!
O errado, que por tantas vias, se tornou num certo permanente, corajoso e cúmplice... Como um espelho reflectindo duas imagens iguais, sem quaisquer distorções ou partes não desenhadas!
É tão mágico sentires que há tanta coisa que se apaga quando tudo o que sempre desejaste, não só se cruza no teu destino, mas também se envolve com ele, abraçando-o, como se de luz quente se tratasse... sol radiante, estrela brilhante, tanto faz!
Passado farto de ser, deixou de ser!
O agora e o depois é que se eleva ao mais alto sonho de um momento, outro e outro mais, onde já consegues ser o certo, onde já não és capaz de voltar ao errado pois é no hoje que tens como certo o sorriso da felicidade!
Porque o errado ficou para trás, ouves somente a voz destes segundos contínuos, certos... pulsaste, batendo a cada traço teu, nessa folha que rascunhas de certo modo criando linhas definidas que criam um desenho onde tudo é perfeito, onde tudo está correcto... agora tudo é certo!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Pensamento!

É nas profundezas deste pensamento que encontro as dúvidas a muitas respostas... Será, não será?!
Quando tudo pareciam ser certezas, quando haviam respostas para todas as situações... Deparo com a crueldade desta tão áspera realidade, que se esconde por entre sonhos, quase todos, tão inatingíveis!
Existe uma réstia de esperança que se refugia na dor.
Existe a preseverança pessoal em conseguir que esses sonhos fiquem mais perto de os poder agarrar, a cada passo, nesta longa curta caminhada que tantas vezes me empurra para o chão.
Erguer custa, torna-se difícil quando parece que tudo nos coloca mais perto do abismo!
Esses rios que desbravam as paisagens, que agarram o chão deslizando são a pureza da minha força... Água cristalina que chega sempre onde quer... Assim tentarei eu também deslizar neste futuro sem promessas!
Não falta muito para que o meu alento pessoal se afaste por tempos,  poucos, espero!
É neste pensamento de ânsia e saudade, neste conflito de emoções exacerbadas pelos mais recentes acontecimentos, que me surge a incalculável vontade de mudança... não tudo, mas tudo em geral!
A espera, que me espera, traz-me aquela sensação de lufada, não de ar, mas de fumo denso e cinzento, onde não vejo o que virá a seguir... tudo se torna ténue, nada se define com clareza suficiente para sorrir...por enquanto!
É nessa espera que enlaço no meu pensamento todos aqueles momentos em que eu, tu e tu, e tu também fomos felizes! É nessa espera que as recordações dos sorrisos fantásticos me alentam no desespero da espera por um motivo maior!
Pensamento que leva e traz, que surge e desaparece, que agonia e que alenta...
Pensamento que fazes tu aqui?! Vai para o sorriso e leva-me contigo... agora!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Soltar as amarras!

Estes dias que agora me suspendem no presente e no futuro, que balanceiam a minha serenidade e desmobilizam aquela tanta vontade que havia, de ser simplesmente perfeita, ali sim, naquele local que embora limitante me vai dando experiências necessárias à minha própria evolução!
Tenho cá dentro aquela raiva, miúda ou talvez mesmo bem crescida, adulta!
Cada segundo a mais,... contem-se a vontade de explosão iminente, mas que guardada apura o sentimento de vingança e de procura por algo merecedor do meu empenho e lealdade!
Caras de não sei o quê, que agora sorriem, agora escondem o mau ser, presente nelas! Mentem, desmentem com uma frieza regular...
Enojam cada vez mais aquele chão, onde deambulam constantemente dando falsos passos ou passos falsos, sei lá!
Meus olhos cruzam-se, incrédulos, com a realidade mesquinha e pitoresca de seres insignificantes que se convencem, de tal forma, do contrário!
Porque pensam, acham que tem inteligência, mas essa nunca foi repartida uniformemente! Será sim o excesso de confiança,  que fará que essas caras caiam tropeçando nos seus falsos passos ou passos falsos, sei lá!
Estarei expectante como espectadora do camarote mais alto que aquele teatro alguma vez terá!
Cai, cai, cai... serão as minhas palmas no final do espectáculo...
Um dia, outro dia, a justiça será naquele dia onde o palco deixará de ser o mundo das caras à Veneza!
Solto as amarras desta prisão a que chamo injustiça no silêncio!
Só os puros, só mesmo esses, os felizes de alma, conseguem sobreviver e viver, viver, viver...
Eu quero e posso viver, sem as amarras que desprenderei amanhã, naqueles dias onde o presente e o futuro já não estão suspensos, onde a serenidade regressará e onde a vontade será realmente perfeita!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Vontades...

Ando sem vontade de escrever...
Às vezes penso se será falta de inspiração! Não terei eu motivos para escrever?! Tantos...
Então escreve, escreve... tenta fazer fluir algo da tua imaginação... real ou não!
Vontade de dizer sim, vontade de dizer não!
Mas fica a vontade da repetição.. escuto e oiço... a tal palavra mágica que me preenche a alma e  o coração!
Escreve isso, vá...
Não tentes fugir... escreve...
Não será agora, não será hoje...não!