terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Soltar as amarras!

Estes dias que agora me suspendem no presente e no futuro, que balanceiam a minha serenidade e desmobilizam aquela tanta vontade que havia, de ser simplesmente perfeita, ali sim, naquele local que embora limitante me vai dando experiências necessárias à minha própria evolução!
Tenho cá dentro aquela raiva, miúda ou talvez mesmo bem crescida, adulta!
Cada segundo a mais,... contem-se a vontade de explosão iminente, mas que guardada apura o sentimento de vingança e de procura por algo merecedor do meu empenho e lealdade!
Caras de não sei o quê, que agora sorriem, agora escondem o mau ser, presente nelas! Mentem, desmentem com uma frieza regular...
Enojam cada vez mais aquele chão, onde deambulam constantemente dando falsos passos ou passos falsos, sei lá!
Meus olhos cruzam-se, incrédulos, com a realidade mesquinha e pitoresca de seres insignificantes que se convencem, de tal forma, do contrário!
Porque pensam, acham que tem inteligência, mas essa nunca foi repartida uniformemente! Será sim o excesso de confiança,  que fará que essas caras caiam tropeçando nos seus falsos passos ou passos falsos, sei lá!
Estarei expectante como espectadora do camarote mais alto que aquele teatro alguma vez terá!
Cai, cai, cai... serão as minhas palmas no final do espectáculo...
Um dia, outro dia, a justiça será naquele dia onde o palco deixará de ser o mundo das caras à Veneza!
Solto as amarras desta prisão a que chamo injustiça no silêncio!
Só os puros, só mesmo esses, os felizes de alma, conseguem sobreviver e viver, viver, viver...
Eu quero e posso viver, sem as amarras que desprenderei amanhã, naqueles dias onde o presente e o futuro já não estão suspensos, onde a serenidade regressará e onde a vontade será realmente perfeita!

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